O Fazendeiro do Mar
Mar de mineiro é garoa
Mar de mineiro é baião
Mar de mineiro é lagoa
Mar de mineiro é balão
Mar de mineiro é nao
Mar de mineiro é viagem
Mar de mineiro é arte
Mar de mineiro é margem
Mar de mineiro é parte
Mar de mineiro é Marte
Mineiro tem mar de menos
Mineiro tem mar demais
Mineiro tem mar de Vénus
Mineiro tem cais
Mineiro tem mar de paz
Mar de mineiro é tudo
Mar de mineiro é fase
Mar de mineiro é mudo
Mar de mineiro é quase
Mar de mineiro é frase
Mineiro tem mar de cio
Mineiro tem mar de fonte
Mineiro tem mar de rio
Mineiro tem mar de monte
Mar de mineiro é horizonte
Mar de mineiro é Gerais
Mar de mineiro é Campinas
Mar de mineiro é Goias
Mar de mineiro é Colinas
Mar de mineiro é Minas
( Cacaso , em O Fazendeiro do Mar )
Mar de mineiro é baião
Mar de mineiro é lagoa
Mar de mineiro é balão
Mar de mineiro é nao
Mar de mineiro é viagem
Mar de mineiro é arte
Mar de mineiro é margem
Mar de mineiro é parte
Mar de mineiro é Marte
Mineiro tem mar de menos
Mineiro tem mar demais
Mineiro tem mar de Vénus
Mineiro tem cais
Mineiro tem mar de paz
Mar de mineiro é tudo
Mar de mineiro é fase
Mar de mineiro é mudo
Mar de mineiro é quase
Mar de mineiro é frase
Mineiro tem mar de cio
Mineiro tem mar de fonte
Mineiro tem mar de rio
Mineiro tem mar de monte
Mar de mineiro é horizonte
Mar de mineiro é Gerais
Mar de mineiro é Campinas
Mar de mineiro é Goias
Mar de mineiro é Colinas
Mar de mineiro é Minas
( Cacaso , em O Fazendeiro do Mar )
REALIDADE
Realidade
Por causa de um livro
vieste ao meu encontro.
Era Verão, não sabias de nada
nem isso interessava. Palavras
amavam-se fora de ti,
no atropelo das emoções.
Lá chegaria a primeira vez,
o encontro apressado num lugar
público. Desfeito o erro
ao toque da pele, não sei
se havia medo, a paixão queria-me
no lugar exacto do teu coração.
Palavras enrolam-se na sombra
da vida a dor do sentimento.
Atingido o espírito, o tempo
da infância, a realidade. Em ti
a solidão que o prazer
não mata. Quero a beleza
dos versos revelada.
Alguns anos passaram sobre
a nossa história que não acabou.
A tarde envelhece e escrevo isto
sem saber porquê.
Isabel de Sá, in “Erosão de Sentimentos”
Por causa de um livro
vieste ao meu encontro.
Era Verão, não sabias de nada
nem isso interessava. Palavras
amavam-se fora de ti,
no atropelo das emoções.
Lá chegaria a primeira vez,
o encontro apressado num lugar
público. Desfeito o erro
ao toque da pele, não sei
se havia medo, a paixão queria-me
no lugar exacto do teu coração.
Palavras enrolam-se na sombra
da vida a dor do sentimento.
Atingido o espírito, o tempo
da infância, a realidade. Em ti
a solidão que o prazer
não mata. Quero a beleza
dos versos revelada.
Alguns anos passaram sobre
a nossa história que não acabou.
A tarde envelhece e escrevo isto
sem saber porquê.
Isabel de Sá, in “Erosão de Sentimentos”
PEDAÇO DE MIM!
Pedaço de Mim!
Hoje é 5 de Novembro
São 20 horas
Os sinos não tocam
Aqui onde estou
Sei que o mar est-a bramindo
Mas não fui lá
Mas posso ouvi-lo
Posso senti-lo
Mesmo imaginá-lo
Igual a você
Posso vislumbrar
O som da tua voz
A textura da tua pele
A expressão do teu rosto
Ah! Saudade!
Saudade que dói
Saudade que é desejo
Saudade que é
E que me faz sentir
Como se não fosse daqui
( Nancy, em Cabo Frio 5/11/10)
A Chegada da Primavera
A CHEGADA DA PRIMAVERA
"Nuvens e frio
teimam em invernar.
Cerejeiras anunciam:
Primavera vai chegar.
Em galhos secos e nus
a natureza faz brotar
nuvens de flores
que, em sete dias,
a despetalar em copos,
vão brindar felicidade,
fartura, amores.
O revoar de beija-flores,
O cheiro de infância no Sol-Nascente,
Quimonos de seda em mil cores
e moças nipo-brasileiras
em meio às cerejeiras
a passear."
Ana Mônica Jaremenko (( FAMÍLIA ABENÇOADA JARAMENKO)
A LOUCA
(De Castro Alves) A Louca |
Laura, onde vais? Sozinha a tais desoras O vento há de gelar-te a branca pele. Como tremes convulsa, e que sorriso! Que chamas teu olhar ardente expele! Laura, onde vais! Os pés nus, delicados, Não maltrates nos seixos orvalhados. Mulher, a quem procuras a estas horas? Donzela, porque sais tão alta noite? Não vês como aparecem mil fantasmas? Não sentes da geada o frio açoite? E das aves da noite o triste pio Não faz por ti correr um calafrio? ... E ela seguia muda e taciturna, Nas rochas machucando o pé divino. Parecia sonâmbula perdida, Autômato a seguir o seu destino. Arfava o peito em ânsias ofegante, Seu olhar era fixo e fascinante. E seguia... e seguia... e nem ao menos Parava um só momento no caminho; Não sentia rasgarem-se-lhe as vestes De incultos ervaçais no duro espinho. O gênio da vingança é que a impelia... Como o Judeu errante ela seguia... |
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ENQUANTO VOCÊ NÃO VEM
STAND BY ME
EVERETHING I DO
P.S. EU TE AMO
Sempre em minha mente
de Castro Alves,
AS DUAS FLORES
São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.
Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!
Castro Alves
Obra de Arte!
Obra de Arte! Merece ser contemplada!
.
Quando me amei de verdade
Solidão
E AGORA JOSÉ?
Meus Blogs Pessoais
editorapensata.blogspot.com
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Supere-se
Mar
Mude - Pedro Bial
Não foi por acaso!
Gente , este video, é muito lindo, nós que somos eternos apaixonados, é só você substituir , o nome da Jackeline, pelo nome da pessoa que você ama, e aí, você vai viajar!
É Preciso Restaurar o Homem
A minha civilização repousa sobre o culto do Homem através dos indivíduos. Teve o desígnio, durante séculos, de mostrar o Homem, assim como ensinou a distinguir uma catedral através das pedras. Pregou esse Homem que dominava o indivíduo... Porque o Homem da minha civilização não se define através dos homens. São os homens que se definem através dele. Há nele, como em todo o Ser, qualquer coisa que os materiais que o compõem não explicam. Uma catedral é uma coisa muito diferente de uma soma de pedras. É geometria e arquitectura. Não são as pedras que a definem, é ela que enriquece as pedras com o seu próprio significado. Essas pedras ficam enobrecidas por serem pedras de uma catedral. As pedras mais diversas servem a sua unidade. A catedral as absorve, até às gárgulas mais horrendas, no seu cântico. Mas, pouco a pouco, esqueci a minha verdade. Julguei que o Homem resumia os homens, tal como a Pedra resume as pedras. Confundi catedral e soma de pedras, e, pouco a pouco, a herança desvaneceu-se. É preciso restaurar o Homem. Ele é a essência da minha cultura. Ele é a chave da minha Comunidade. Ele é o princípio da minha vitória.
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Piloto de Guerra'
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Piloto de Guerra'
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O Crime da Palavra
Nenhum código, nenhuma instituição humana pode prevenir o crime moral que mata com uma palavra. Nisso consta a falha das justiças sociais; aí está a diferença que há entre os costumes da sociedade e os do povo; um é franco, outro é hipócrita; a um, a faca, à outra, o veneno da linguagem ou das ideias; a um a morte, à outra a impunidade.
Honoré de Balzac, in "O Contrato de Casamento"
Nenhum código, nenhuma instituição humana pode prevenir o crime moral que mata com uma palavra. Nisso consta a falha das justiças sociais; aí está a diferença que há entre os costumes da sociedade e os do povo; um é franco, outro é hipócrita; a um, a faca, à outra, o veneno da linguagem ou das ideias; a um a morte, à outra a impunidade.
Honoré de Balzac, in "O Contrato de Casamento"